A patologia da articulação temporomandibular tem sido frequentemente detectada com o surgimento de ferramentas de diagnóstico é uma preocupação crescente entre os profissionais de saúde. Dor e diminuição do rango de abertura mandibular pode ser a única evidencia de infecções crônicas
Jovem de dezoito anos com dor aguda em ambas as articulações temporomandibulares foi referida pelo seu dentista que a estava tratando com diferentes modalidades incluindo placas mio relaxantes que não aliviavam os seus sintomas
A radiografia panorâmica em muitos casos pode mostrar processos degenerativos mesmo não sendo um exame para avaliar a ATM. Mas neste caso não mostra informação relevante nas cabeças mandibulares.
A imagem dos seus dentes mostra um desgaste inferior, e muitos dos profissionais comentaram que as dores eram pelo bruxismo, mas mesmo as placas mio relaxantes colocadas nunca aliviaram os sintomas da paciente, o qual criou um círculo vicioso no qual era repetido que as dores eram produto do stress quando nada mais tinha sido investigado.Como a panorâmica não mostrava a patologia da ATM, a paciente foi rotulada como se tivesse uma manifestação psicossomática e recomendou antidepressivos.
Fatores psicossociais ou falta de diagnóstico?
Uma simples laminografia mostra a ATM direita e esquerda em fechamento e abertura mostra cabeças mandibulares sem cortical situação mais grave do lado direito.
A tomografia computadorizada revela uma vasta reabsorção da cabeça mandibular direita e cistos subcondrais na cabeça mandibular esquerda. Sua historia clínica revela traumatismo direto no mento na infância e infecções repetitivas de ouvido.
A tomografia computadorizada revela uma vasta reabsorção da cabeça mandibular direita e cistos subcondrais na cabeça mandibular esquerda. Sua historia clínica revela traumatismo direto no mento na infância e infecções repetitivas de ouvido.
A ressonância nuclear magnética revela no lado direito a destruição do disco mandibular e do lado esquerdo a luxação irredutível do disco articular. Observasse a falta total da cortical da articulação do lado direito.
Comparação de um corte sagital da tomografia e da ressonância mostrando a falta de cortical em ambas as imagens.
Mesmo não apresentando sintomatologia clínica de doença inflamatória, foi encaminhada a um reumatologista para investigação.
Não podemos tomar estruturas patológicas como referência para nenhuma confecção de dispositivos intra orais.
Seus músculos mastigatórios foram desprogramados eletronicamente com um DEM desprogramador eletrônico mandibular e depois foi registrada uma mordida em posição de repouso neuromuscular fisiológica utilizando um magnetógrafo.
Este método consiste em estabelecer a posição de inoclusão espacial mandibular determinada pelo comprimento genético do músculo.
Esta posição pode ser registrada manualmente com um calibre ou pelo computador com um cinesiógrafo computadorizado.
O traçado do kineciógrafo mostra a limitação da abertura do paciente 31,8 mm e a péssima velocidade de abertura.
Nenhuma máquina serve de diagnóstico, é uma ferramenta importantíssima, mas sempre a decisão de onde se toma o registro é do profissional encarregado do diagnóstico individual de cada paciente.
Com esses dados construímos um aparelho intraoral testado electromiograficamente e kineciograficamente para suportar a posição neurofisiológica escolhida.
Registros comparativos a direita o inicial com limitação de abertura e péssima velocidade a esquerda com o dispositivo, excelente abertura, translação correta e excelente velocidade.
Após um ano de tratamento uma nova tomografia mostra claramente a remodelação positiva da cabeça mandibular direita e o processo de recuperação do lado esquerdo.
Após um ano de tratamento uma nova tomografia mostra claramente a remodelação positiva da cabeça mandibular direita. Após um ano de tratamento uma nova tomografia mostra claramente a remodelação positiva da cabeça mandibular direita.
Comparação dos registros iniciais e os registros de controle do paciente após 6 anos.
Comparação da ressonância nuclear magnética corte sagital da ATM direita fechada antes do tratamento e após o tratamento. Observa-se a cortical formada ausente na primeira ressonância nuclear magnética.
Lembro quando muito pequena aproximadamente oito anos de idade, apoiava os meus braços na mesa e dizia para a minha mãe: estou com dor de cabeça.
Passavam os dias e quando o médico foi consultado após um exame clinico dizia que precisava dormir mais.
Os anos passavam e a dor continuava, todos os dias.
Já não aguentava mais e voltei no medico varias vezes foram feitos muitos exames, mas não apresentavam nada, nenhuma anormalidade.
Sempre me davam o mesmo tratamento: antidepressivos, mas a dor continuava.
Nunca me conformei com o que me diziam que eu não tinha nada, que eram coisas da minha cabeça…
Estava segura que eu tinha alguma coisa, eu nunca estava bem e a dor continuava.
Consultei um dentista, dizia que as dores eram pelo bruxismo.
Passei a usar um aparelhinho que continha água por um tempo. Não resolveu.
Voltei, colocaram uma placa, mas não senti nenhuma diferença
Foi aí que me encaminhou para outro Professional: a Dra. Lidia Yavich, não pensei duas vezes, a única coisa que queria era melhorar.
Comecei o tratamento com a esperança de melhora.
Fiquei muito feliz por saber o que eu tinha de verdade que não era minha cabeça. Foram muitas viagens,mas a cada uma me sentia mais feliz, pois as dores diminuíram.Hoje estou bem ,muito bem e sem dores.
Muito obrigada, beijos.
Imagens comparativas da recuperação do processo degenerativo
Dr Lidia , parabéns pelo abordagem maravilhosa . Sou dentista e a tempo venho acompanhando a tua página , está paciente passou para segunda fase mesmo com extenso processo degenerativo ? Parabéns mais uma vez pela preocupação com paciente e forma terapêutica aplicada.
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Cara Laine, esta paciente não passou para uma segunda fase, já que você pode observar nas imagens que se bem tem uma importantíssima melhora na cortical, não confio neste osso para suportar cargas.
Eu tratei a prima desta paciente com necrose do côndilo mandibular e já está terminando a segunda fase sem duvida, publicarei neste ano, mas voltando neste caso específico, com uma paciente com dores desde criança, tenho receios de perder osso.
A paciente continua controlada SEM DOR, e com eletromiografias muito boas!
Neste ano vou pedir uma nova tomografia e dependendo do resultado posso me animar.
A paciente tem uma qualidade muito boa de vida. Então nestes casos temos que ser cautelosos. Muitas pessoas questionam se um paciente pode ficar com uma órtese muitos anos ou ate de por vida, e tem pacientes que podem e devem do mesmo jeito que tem pacientes que tem que tomar insulina de por vida ou ter um marca-passo.
Mas neste caso com uma paciente jovem, se o osso me permite vou passar para uma segunda fase se não, não.
Atte
Lidia Yavich
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Tenho sofrido bastante com sensacao de ouvido tapado dor na mandibula tudo isso do lado esquerdo depois de passar por quatro otorinos fazer exames de audiometria impedenciometriatomografia das mastoides deu resultados tudo normal diseram que era psicologico tomei bastante rivotril entre outros. decide por mim procurar pesquisar na internet procurei um bucomaxilo fiz uma panoramica das atm acusou. Hiperexcursao mandibular. Agora o medico pediu uma ressonancia nao saiu ainda o resultado mas o medico me adiantou que o problema e descompressao e que nao tem cura so tratamento. Estou preocupado sera que ele esta certo.
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Caro Israel, não entendi ” que o problema é descompressão e que não tem cura só tratamento “.
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