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Paciente de sexo masculino de 32 anos de idade se apresenta na clínica com a queixa de dores de cabeça constantes, dor na mandíbula e forte pressão diária nos dentes.
O paciente também relata dor nas articulações temporomandibulares e dor para abrir a boca.
O paciente também relata estalos bilaterais e sensação de ouvidos entupidos.
Também refere na sua história clínica dificuldade para mastigar e para abrir a boca e impossibilidade de controlar o apertamento dentário.
O paciente relatou que procurou vários dentistas e tratamentos e que já tinha usado placas “miorrelaxantes” que não aliviaram os sintomas referidos.
Oclusão habitual do paciente no dia da consulta.
O paciente apresentava uma mordida profunda e importante desgaste nos incisivos superiores e inferiores.
Vista oclusal superior e inferior do paciente antes do tratamento. Desgaste nos incisivos inferiores e superiores.
Radiografia panorâmica inicial do paciente antes do tratamento.
Ausência dos dentes 18, 28, 38,48.
Reabsorção horizontal das cristas alveolares.
Laminografia da ATM do paciente em oclusão habitual antes do tratamento.
A laminografia da articulação temporomandibular mostra retro posicionamento dos processos articulares nas cavidades articulares quando a mandíbula se encontra em posição de máxima intercuspidação.
Em abertura máxima observasse presença de osteofitos em ambos os côndilos.
Aplainamento da superfície anterior superior dos processos articulares e posterior superior do processo articular direito.
Radiografia lateral e perfil do paciente em oclusão habitual antes do tratamento.
Radiografia lateral e da coluna cervical do paciente em oclusão habitual antes do tratamento. Retificação da coluna cervical.
Radiografia frontal do paciente em oclusão habitual antes do tratamento.
RNM: cortes sagitais da ATM esquerda fechada antes do tratamento. Observa-se retroposição da cabeça mandibular. O disco articular está levemente deslocado.
O disco articular tem redução nas manobras em boca aberta. Imagens de boca aberta não incluídas neste post.
RNM: cortes sagitais da ATM esquerda fechada antes do tratamento. Observa-se retroposição da cabeça mandibular. O disco articular encontra-se deslocado anteriormente, com redução nas manobras em boca aberta.
Imagens de boca aberta não incluídas neste post.
RNM: cortes sagitais da ATM direita fechada antes do tratamento. Observa-se retroposição da cabeça mandibular. O disco articular encontra-se deslocado anteriormente, com redução nas manobras em boca aberta.
Imagens de boca aberta não incluídas neste post.
RNM: cortes sagitais da ATM direita fechada antes do tratamento. Observa-se retroposição da cabeça mandibular. O disco articular encontra-se deslocado anteriormente, com redução nas manobras em boca aberta.
Imagens de boca aberta não incluídas neste post.
Registro cineciográfico inicial do paciente
Vista tridimensional do movimento mandibular.
O registro mostra abertura e fechamento e velocidade ao fazer estes movimentos. O paciente mostra uma abertura de mais de 50 mm
Notasse uma importante perda de velocidade no fechamento mandibular.
Registro eletromiográfico dinâmico em oclusão habitual do paciente antes do tratamento. Notasse pouquíssima ativação dos músculos masseteres direito e esquerdo na máxima intercuspidação, indicando ao paciente que morda forte sem abrir a boca.
Os músculos masseteres são os músculos mais potentes do sistema estomatognático, ainda mais considerando um paciente de biotipo braquifacial como neste caso.
Para avaliar corretamente a relação maxilo-mandibular devemos começar a considerar a posição fisiológica de repouso mandibular.
Repouso fisiológico é um conceito aplicável para todos os músculos do corpo.
A musculatura estomatognática não é exceção.
Os músculos mastigatórios do paciente foram desprogramados eletronicamente e uma nova posição neuromuscular fisiológica de repouso foi registrada.
O paciente apresenta um espaço livre patológico de 8,2 mm, já descontado os dois mm fisiológicos de um espaço livre sadio.
O paciente também apresenta uma retroposição de 2 mm
Com esses dados construímos um DIO (dispositivo intraoral), para manter tridimensionalmente a posição registrada. Este dispositivo deve ser testado eletromiograficamente para mensurar objetivamente o paciente.
É lógico que o relato da sintomatologia do paciente é importante, mas a eletromiografia de superfície mostra de forma objetiva se a função muscular melhorou, piorou ou não modificou.
Radiografia frontal do paciente com o DIO ( dispositivo intraoral) construído em posição neuromuscular fisiológica.
Radiografia lateral e da coluna cervical do paciente com o DIO ( dispositivo intraoral) construído em posição neuromuscular fisiológica.
A segunda ressonância nuclear magnética é solicitada após um ano em media do tratamento da primeira fase, durante esta fase o paciente é monitorizado, e o dispositivo recalibrado e ou trocado de acordo com os dados controlados durante toda esta etapa.
RNM: cortes sagitais comparativos da ATM esquerda, boca fechada, antes e após o tratamento Neuromuscular Fisiológico.
Nota-se a descompressão tridimensional da articulação. Objetivo primordial neste caso específico.
Notasse a melhor relação da cabeça mandibular com o disco articular.
RNM: cortes sagitais comparativos da ATM esquerda, boca fechada, antes e após o tratamento Neuromuscular Fisiológico.
Nota-se a descompressão tridimensional da articulação. Objetivo primordial neste caso específico.
Notasse a melhor relação da cabeça mandibular com o disco articular e a remodelação positiva da cabeça mandibular.
RNM: cortes sagitais comparativos da ATM esquerda, boca fechada, antes e após o tratamento Neuromuscular Fisiológico.
Nota-se a descompressão tridimensional da articulação. Objetivo primordial neste caso específico.
Notasse a melhor relação da cabeça mandibular com o disco articular e a remodelação positiva da cabeça mandibular.
RNM: cortes sagitais comparativos da ATM direita, boca fechada, antes e após o tratamento Neuromuscular Fisiológico.
Nota-se a descompressão tridimensional da articulação. Objetivo primordial neste caso específico.
Notasse a melhor relação da cabeça mandibular com o disco articular e a remodelação positiva da cabeça mandibular.
RNM: cortes sagitais comparativos da ATM direita, boca fechada, antes e após o tratamento Neuromuscular Fisiológico.
Nota-se a descompressão tridimensional da articulação. Objetivo primordial neste caso específico.
Notasse a melhor relação da cabeça mandibular com o disco articular e a remodelação positiva da cabeça mandibular.
RNM: cortes sagitais comparativos da ATM direita, boca fechada, antes e após o tratamento Neuromuscular Fisiológico.
Nota-se a descompressão tridimensional da articulação. Objetivo primordial neste caso específico.
Notasse a melhor relação da cabeça mandibular com o disco articular e a remodelação positiva da cabeça mandibular.
O paciente não relatou mais sintomatologia relacionada com a ATM. A bioinstrumentação também mostrou objetivamente a melhora da função neuromuscular.
Foi decidido iniciar a SEGUNDA FASE do tratamento para retirar o DIO (dispositivo intraoral), mantendo a oclusão neuromuscular fisiológica.
Para isso utilizamos uma ortodontia tridimensional, onde os dentes são erupcionados para a nova posição neurofisiológica.
Na segunda fase, neste caso a ortodontia tridimensional, o paciente é monitorado e desprogramado eletronicamente, e muitas vezes o dispositivo é recalibrado e ou trocado, para manter a posição obtida na primeira fase.
Parte da sequência da segunda fase (neste caso clínico específico).
Parte da sequência da segunda fase (neste caso clínico específico).
Parte da sequência da segunda fase (neste caso clínico específico).
Parte da sequência da segunda fase (neste caso clínico específico).
Parte da sequência da segunda fase (neste caso clínico específico).
Parte da sequência da segunda fase (neste caso clínico específico).
Parte da sequência da segunda fase (neste caso clínico específico).
Finalização da segunda fase.
Vista oclusal superior e inferior do paciente após a finalização da segunda fase.
Oclusão comparativa do paciente antes da primeira fase e após a finalização da segunda fase do tratamento mediante uma ortodontia tridimensional.
Pode ser notado a não coincidência das linhas medianas dentárias.
O alinhamento fundamental do paciente é o alinhamento muscular que nem sempre coincide com o alinhamento dentário. Nesse caso é respeitado o alinhamento muscular.
Vista oclusal superior e inferior comparativa do paciente antes e após da finalização da segunda fase do tratamento mediante uma ortodontia tridimensional.
Registro eletromiográfico do paciente em uma posição neuromuscular fisiológica, após a finalização da ortodontia tridimensional.
Notasse o maior recrutamento de unidades motoras nos músculos masseteres que anteriormente mostravam pouca atividade.
Radiografia frontal do paciente após a finalização da segunda fase do tratamento.
Paciente em oclusão neuromuscular fisiológica.
Radiografia lateral e perfil do paciente após a finalização da segunda fase do tratamento.
Paciente em oclusão neuromuscular fisiológica.
Radiografia lateral e da coluna cervical do paciente após a finalização da segunda fase do tratamento.
Paciente em oclusão neuromuscular fisiológica.
Radiografia panorâmica do paciente após a finalização da segunda fase do tratamento com ortodontia tridimensional.
Laminografia da ATM do paciente após a finalização da ortodontia tridimensional.
Paciente em oclusão neuromuscular fisiológica.
Radiografias panorâmicas comparativas do paciente: antes do tratamento e após a finalização com ortodontia tridimensional.
Laminografias da ATM comparativas do paciente: antes do tratamento e após a finalização com ortodontia tridimensional.
Radiografias laterais e perfil comparativas do paciente: antes do tratamento e após a finalização com ortodontia tridimensional.
Ter em conta que o resultado corresponde mais a uma recuperação tridimensional da dimensão vertical e não simplesmente a uma modificação anteroposterior.
Mesmo uma retroposição da cabeça da mandíbula é produto de uma alteração tridimensional.
Radiografias frontais comparativas do paciente: antes do tratamento e após a finalização com ortodontia tridimensional.
Radiografias laterais e da coluna cervical comparativas do paciente: antes do tratamento e após a finalização com ortodontia tridimensional.
No final de 2012, assisti ao programa Vida e Saúde na RBS TV e vi uma reportagem com o Dr. Luis Daniel Yavich Mattos, sobre o tratamento de problemas relacionados à ATM. Convivendo com dores de cabeça constantes, dores na mandíbula e pressão diária nos dentes, resolvi apostar no tratamento e não me arrependo.
Desde os meus 18 anos de idade eu vinha tendo dores na região da ATM, sendo que o que mais me incomodava era uma pressão, que me dava vontade de ranger os dentes mesmo durante o dia, o que sempre identifiquei como bruxismo.
Já havia procurado diversos dentistas e tratamentos, com o uso das famosas plaquinhas para dormir. O diagnóstico sempre era o mesmo: o stress emocional era a causa da minha vontade de ranger os dentes e das dores constantes, apesar de as dores somente terem iniciado logo após eu ter extraído o meu primeiro siso.
Eu costumava utilizar as placas para dormir durante as 24 horas do dia, tamanha a vontade de morder e ranger os dentes. O uso das placas evitava o desgaste, mas a pressão que eu sentia para morder e ranger os dentes me causavam cansaço na ATM e dores de cabeça.
E quando já não tinha mais esperanças, surgiu a possibilidade de fazer o tratamento com o Dr. Luis Daniel e com a Dra. Lidia Yavich Mattos, quando eu já contava com 32 anos de idade.
Com o Dr. Luis Daniel foram aproximadamente 1 ano e 2 meses, utilizando uma placa bem alta, 24 horas por dia, inclusive para fazer as refeições, que eu só tirava para fazer a higiene bucal.
A placa era chamada de “big monster”, tamanha a altura. Ao final, já sem dores e sem a vontade de ranger e morder os dentes, e passei para a segunda etapa do tratamento, agora com a Dra. Lidia Yavich.
Com a Dra. Lidia foram aproximadamente 3 anos, nos quais utilizei aparelho dentário fixo, com bráquetes, fios de aço, etc, a fim de poder deixar de usar a placa durante as 24 horas do dia e melhorar a estética da minha arcádia dentária. À medida que o tratamento evoluía, a placa era diminuída e novas placas eram utilizadas, a fim de ir erupcionando os meus dentes respeitando a posição da ATM.
Finalizado o tratamento, hoje utilizo uma placa para dormir e uma outra por questões de estética. Já não possuo aquela vontade de morder e ranger os dentes, nem dores na ATM ou de cabeça. Já consigo bocejar sem me preocupar em machucar a mandíbula.
Enfim, foi um tratamento artesanal, individualizado, que demandou tempo e dedicação, e que trouxe excelentes resultados, razão pela qual sou eternamente grato ao Dr. Luis Daniel e à Dra. Lidia.
Cheguei até o fim da primeira fase com o Dio. Agora a proposta é de seja acrescentada a todos os dentes a altura usada no Dio para conseguir a descompressão. Temo que os meus dentes fiquem enormes e penso em desistir do tratamento. Este é um resultado comum ?Se puder comentar agradeço. MC
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Cara Maria Consuelo eu vou te responder por email, ainda hoje, ou amanha . abs boa noite
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Parabéns pelo brilhante trabalho , gostaria de receber mais informações sobre as próximas turmas.
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Caro Rafael, Por favor manda teus dados completos para o meu email, lidiayavich@gmail.com nos comunicaremos quando tenhamos novidades. Atte
Lidia Yavich
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